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Quilo do feijão em Araputanga varia de 10 a 14 reais, pobres sofrem mais com alto preço, diz economista

Em alguns supermercados de Araputanga o quilo do feijão já esta sendo vendido em valores que variam de 10 a 14 reais.
O professor da Faculdade de Economia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Benedito Dias Pereira, disse em entrevista à Gazeta Digital de Cuiaba que a redução do produto no mercado se deve às condições climáticas, com isso o preço subiu. O frio e as chuvas excessivas afetaram a produção. Mas ele também destaca que a agricultura familiar é que assegura este alimento nas prateleiras dos mercados, no entanto, na visão do professor, recebe pouco apoio do Governo para isso.
“Eu não vejo o Estado apoiar a produção do feijão, como faz com a soja e o algodão, por exemplo, que tem incentivos fiscais e estão protegidas pela Lei Kandir”, critica o economista.
Para controlar o preço do feijão, Pereira diz que o Governo poderia vender estoques reguladores da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). “Acontece que não há limite no estoque para isso”, descarta o professor.
Segundo ele, esta não é questão deste ou daquele Governo, porque tem sido assim historicamente no Brasil.
Neste contexto, sem previsão de baixa do preço do feijão, o professor ressalta a classe média e os ricos têm como substituir um grão por outros, que não são acessíveis aos pobres.
De acordo com o IBGE, o preço do feijão subiu 33,49% este ano até maio e 41,62% em 12 meses.
A reportagem do Informativo Arco-íris entrou em contato com o gerente de um Supermercado de Araputanga, ele informou que o valor mínimo encontrado na cidade é de mais de 10 reais, podendo chegar até mais de 14 reais o quilo do produto nas prateleiras do comercio araputanguense.

Redação com Gazeta Digital 

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